Ser Mãe é apaixonar-me profundamente todos os dias…
Bl@nk P@g€s
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Ser mãe é… é... ser especial…
Ser Mãe é apaixonar-me profundamente todos os dias…
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Hoje decidi voltar...
Quase 7 anos se passaram desde que deixei de escrever aqui....
7 anos cheios de aventuras...
7 anos de uma vida bem vivida...
7 anos cheios de riso e algumas lágrimas à mistura...
7 anos que iniciaram com o novo capitulo publicado...
7 anos de trabalho... vários... várias experiências...
7 anos de uma amor que tem vindo a crescer e até já deu o melhor dos frutos...
7 anos de amigos... de abraços e beijos...
7 anos de viagens e de dias no sofá...
7 anos de uma família fantástica que aumentou e só trouxe alegrias...
7 anos onde apareceram doenças e até fizeram desaparecer pessoas muito importantes....
7 anos de sonhos realizados e outros que luto por realizar...
7 anos que desejam que sejam muitos e muitos mais...
Agora decidi regressar...
Sempre gostei de escrever...
Não almejo sucesso no meu blog...
Procuro apenas um sitio para escrever e gosto de o fazer aqui...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mais um capitulo!!!!
E agora… sou inundada por uma alegre sensação de estar a percorrer um novo trilho… um caminho que não sei onde me vai levar mas que é leve… agradável… divertido… e que me faz sentir muitíssimo bem…
Mais uma pagina em branco que começa a ser escrita… e aqui fica esse relato... mas esta sem amargura ou falsas alegrias… sem decisões precipitadas… sem dramatismos… com a serenidade que os anos me deram… a viver o sonho com os 2 pés bem assentes na terra… e com a certeza que vai ser uma página muito colorida… :):):)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Lost
sábado, 6 de junho de 2009
Eu não sei quem te perdeu
Eu não sei quem te perdeu
Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
sábado, 25 de abril de 2009
uma estranha forma de ser... mais uma história!!!
Sou o que sou e como sou... isso é bom?? É mau??? Não dependerá a nossa felicidade da forma como somos fieis à nossa particular forma de ser???
Encontro na essência das minhas reticencias… das minhas duvidas… dos meus porquês… as duras verdades que a vida tem para me dar....
Tenho vivido lindas historias... momentos meus… fantásticos... alguns partilhei-os… outros vivi-os sozinha... mas hoje sinto-me melancólica... tenho o meu coração confuso... voltei a tropeçar… mais um daqueles percalços da vida que servem de “abre-olhos”... ou talvez não… mas que eu vivi intensamente… como aliás faço sempre…
Quis tanto ser feliz que voltei a cair... procurei a felicidade de forma tão acirrada… e para ser sincera nem sei onde pensei que a ia encontrar mas sei onde ela está… está em mim própria… na minha forma de encarar a vida… e foi a ai que a descobri… reencontrei-me depois de tanto tempo adormecida… reencontrei a Laura que se atira de cabeça em tudo o que se lhe apresenta pela frente… pensei que tinha aprendido a viver com calma… mas isso nunca é possível em mim… porque nada mais me faz feliz que viver tudo com a intensidade que a vida deve ser vivida… com todo o dramatismo que me é tão característico… não como se de um conto de fadas se tratasse nem como um filme romântico… mas como uma história que me iria marcar enquanto pessoa… não como uma historia que pudesse mudar o curso das coisas... ou que me iria transformar noutra pessoa… mas como se fosse mais uma entrada de um diário de alguém que vive como se o mundo acabasse amanhã… sem medo das consequências… mais uma pagina que estava em branco e que foi narrada com emoção, mesmo que se notem nas entrelinhas uma falta de intensidade nas vivencias, houve sem duvida, um enorme sentimento de libertação em relação ao passado que me mantinha presa…
Gatinho em busca de um momento peculiar vivido numa frágil historia… mas não o encontro… não ficou enraizado em mim… não há nada de realmente profundo para resgatar… e por isso me sinto triste… por me ter deixado levar por algo que nem era assim tão intenso… por não existir nada que me leve á exaustão ou a uma tristeza infinita… simplesmente porque não existiu sentimento para isso… por isso não encontro a razão desta passagem na minha vida… ou talvez sim… se tentar racionalizar os meus sentimentos talvez a encontre… precisava de viver algo assim para me libertar de algo maior… para voltar a viver… um ponto de transição… uma sala de espera entre o passado e o futuro… uma daquelas situações que aparecem para nos mostrarem o que somos… quem somos… e eu sou EU… com todos os meus defeitos e qualidades… dramática… enfim a Eu que sou simplesmente porque vivi e aprendi com tudo o que aconteceu na minha vida… sem medo de enfrentar algo só porque me posso magoar depois… sou o que sou e muitas vezes não o que pensam…
Não encontro nesta história o limiar onde a dor, o ódio, o prazer e o amor se encontram… onde se somam as vitórias, as derrotas e as cicatrizes... simplesmente porque não há tais sentimentos… não há magoas em relação a alguém… apenas uma pena… uma melancolia pela forma como as coisas se desenrolaram… e enfim… uma estranha sensação de alivio… e uma paz de espirito porque sei que dei o que de melhor (e pior provavelmente) há em mim…
Deparo-me com a, quem sabe, cruel e bela realidade daquilo que tem somente de ser… e mais uma vez aceito o meu caminho... a minha verdade... o meu destino... o meu fado...
Sem existência de saudade… apenas de um sentimento de falta… nem sei bem de que… acho que da minha entrega incondicional… e por este sentimento que trago dentro de mim me sinto um pouco egoísta porque o que mais sinto falta nem é da paixão ou da companhia… mas da minha necessidade de amar… de me entregar com a paixão com que todos os momentos devem ser vividos…
Confusa com a minha tão estranha (ou nem tanto) forma de ser… sei que sou feliz á minha maneira… J mas continuo a minha busca por todos os momentos da mais profunda felicidade… pois eles existem… só não os encontra quem não vive de forma inerte… sem coragem de os procurar… quem se acomoda no seu mundinho… quem não tem a audácia de viver… A felicidade pode não ser fácil de encontrar mas a vida é uma passagem curta que só vale a pena se a enfrentarmos de peito aberto e com entrega total… com todos os riscos que a convivência humana tem…
Enfim… acho que posso dizer que sou feliz… e tu??? És feliz???
sábado, 29 de novembro de 2008
Amiga és tu!!!
“Amigo…
É difícil querer definir amigo.
Amigo é quem te dá um pedacinho do chão quando é da terra firme que precisas,
ou um pedacinho do céu se é o sonho que te faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo, é uma mão estendida, uma mente aberta, um coração pulsante, umas costas largas.
É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o acto de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta e satisfaz.
É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que tu.
É a compreensão para o teu cansaço e a insatisfação para a tua reticência.
É aquele que entende teu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir".
É ao mesmo tempo espelho que te reflecte, e óleo derramado sobre as tuas águas agitadas.
É quem fica enfurecido por ver o teu erro, quer tanto o teu bem e sabe que a perfeição é utopia.
É o sol que seca as tuas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais o teu sorriso.
Amigo é aquele que toca na tua ferida, acompanha as tuas vitórias, faz piadas amenizando problemas.
É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a ti.
É quem sabe que viver é ter história para contar.
É quem sorri para ti sem motivo aparente, é quem sofre com o teu sofrimento, é o padrinho filosófico dos teus filhos.
É o encontra aquilo que tu nem sabias que procuravas.
Amigo é aquele que te escreve cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes nas aulas, mensagens electrónicas emocionadas.
É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse a olhar-te nos olhos.
Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática.
É aquele que percebe nos teus olhos os teus desejos, os teus disfarces, a tua alegria, o teu medo.
É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no teu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior.
É a lua nova, é a estrela mais brilhante, é a luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
Amigo é aquele que te diz "amo-te" sem qualquer medo de má interpretação:
amigo é quem te ama "e ponto".
É a verdade e a razão, o sonho e o sentimento.
Amigo é para sempre, mesmo que o sempre não exista.”
Concordo com o autor do texto…
Mas defino amizade com o que nós temos…
Amiga…é fácil definir amiga... Amiga és tu!!!
Não apenas por tudo o que ele disse… mas por tudo o que já vivemos!!!
Amo-te muito…
P.s.-descobri depois de publicar este texto o autor dele. como tal devo-lhe mais que aspas. O texto " Amigo, Um Ensaio" é de autoria de Marcelo Batalha, escrito em Outubro de 1996.
Para conhecerem a versão original do texto leiam o comentário que se segue ou em: http://www.geocities.com/
sábado, 2 de agosto de 2008
V!V€ !!!!!!
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E esquecer pessoas inesquecíveis.
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar-me,
Mas também decepcionei alguém.
Já ri quando não podia,
Fiz amigos eternos,
Amei e fui amado,
Mas também já fui rejeitado,
Fui amado e não amei.
Já vivi de amor e fiz juras eternas,
"Quebrei a cara muitas vezes"!
Já liguei só para escutar uma voz,
Apaixonei-me por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
E tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder).
Não passo pela vida…
E tu também não deverias passar!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
E a vida é “muito" para ser insignificante.
terça-feira, 27 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Hoje é um dia especial!!!
Um dia de ambiguidade,
Um dia de felicidade e de saudade!
É um dia de introspecção, de olhar o passado e sonhar o futuro.
É um dia de ambiguidades, sem dúvida! É o nosso dia!
Dia de felicitar os nossos pares,
Dia de agradecer e recordar.
É o nosso dia…
Dia de celebrar o fim de mais uma etapa!
Hoje é um dia especial!
Dia de euforia, de explosão e de espectáculo.
Dia de enfrentar os nossos medos.
Chegou a hora de partir, deixar para trás a vida académica e procurar novos rumos.
Mas não é dia de dizer “adeus”,
Para trás não irão ficar os amigos, os companheiros de jornada,
Pois eles irão permanecer na nossa vida, no nosso coração, nas nossas memórias.
Hoje é o dia de dizer “até sempre”…
Hoje é um dia especial!
Mas é, acima de tudo, o dia de dizer “obrigado”.
Obrigado aos nossos pais por todo o amor, motivação e apoio incondicionais,
Obrigado aos nossos amigos e familiares pelo amparo e carinho dedicados,
Obrigado aos nossos companheiros pelos apontamentos, cábulas e trabalhos partilhados,
Obrigado aos nossos professores pelo conhecimento transmitido.
Enfim… um muito obrigado a todos os que tornaram estes anos interessantes e genuinamente fantásticos!
Dalai lama disse: “Determinação, coragem e auto-confiança são factores decisivos para o sucesso.”
A todos os finalistas desejamos uma vida de sucessos com trabalho, empenho e dedicação.
Viva os finalistas de Engenharia Civil de 2008!!!!
sábado, 12 de abril de 2008
Adeus....
Meto as mãos nas algibeiras
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
Adeus.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Aconteceu!!!!
Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
O que há em mim é sobretudo cansaço.
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas.
Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço, Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada –
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo, Cansaço...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Só Tu!!!
Dos braços que me abraçaram
Já não me lembro, nem sei...
São tantas as que me amaram!
São tantas as que eu amei!
Mas tu - que rude contraste!
Tu, que jamais me beijaste,
Tu, que jamais abracei,
Só tu, nesta alma, ficaste,
De todas as que eu amei."
Muitas vezes não é correspondido mas não perde a sua magnitude…
O importante é descobrirmos em nós a capacidade de amar!!!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
O AMOR é cego!!!!
Quando o ABORRECIMENTO reclamou pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, propôs: - Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se perguntou: - escondidas? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar até um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não se esconder, e disse: - para quê? No final todos me encontram.
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COBARDIA preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro...- começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que, como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que, com o seu próprio esforço, tinha conseguido subir à copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino era ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, foram esconder-se no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não tinha encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre as suas flores.
- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ a discutir com Deus no céu.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO, bem no centro nos vulcões, provocando uma valente explosão.
Num descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir-se onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado do seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois estava sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconder.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA numa cova escura.
A MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano).
E até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido qual o jogo.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, por baixo das rochas, em cima das montanhas, etc.
Quando estava a ponto de se dar por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, se escutou um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que, pela primeira vez, se brincou na terra às escondidas: O AMOR é cego e a LOUCURA acompanha-o sempre.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Bom Di@ V!D@!!!!
Com paz de espírito….
Recomeço com tranquilidade a viver!!!
Um dia de cada vez…
Sem exigir de mais…
Sem esperar de mais!!!
Com a maturidade que a dor nos dá…
Com os sentimentos mais definidos…
Com a certeza de que o caminho é por aqui!!!
Sem medo…
Sem temer o que ainda esta por vir!!!
Comigo…
Com o meu amor próprio…
Preparo-me p’ra percorrer os caminhos da vida!!!
Bom dia vida!!!
sábado, 9 de fevereiro de 2008
BUBBLY
Quando o nosso coração precisa paz sabe muito bem ficar deitada a ouvir estas musicas... som que toca directamente o coração!!!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Encontro!
Em todos buscava aqueles olhos….
Passado algum tempo…
Cansada de procurar…
Sem mais forças para desejar…
Encontrei…
Encontrei…
Não aquele rosto, nem aqueles olhos….
Não aqueles braços que tantas vezes me apertaram….
Nem aquele sorriso que me fazia sempre desmanchar…
Encontrei algo que já nem me lembrava de procurar!!!!
Encontrei-me a mim mesma!!!
Lá estava EU…
Perdida no meio da multidão….
Presa a uma ilusão embrulhada numa mistura de mágoa e esperança….
Passageira de um comboio fantasma!!!
Presa a um passado sem espaço no presente….
Presa a uma sonho sem perspectiva de futuro!!!
Ridícula!!!
Emaranhada em recordações….
Com medo de seguir em frente….
Dependente de um amor que já não existe!!!
E lá estava eu…
E olhei para mim…
E olhei em volta…
Mas sem procurar algo, porque já o tinha encontrado!!!
Ao fim de algum tempo a observar aqueles vultos sem rosto….
Depois de clarificar a minha visão, à tanto tempo turva…
Vi que não reparava a minha volta à tanto tempo…
Nem tinha visto que eu estava ali….
Foi como encontrar um velho amigo….
E hoje sinto-me tão estranha!!!
Como se me tivesse habituado a viver uma realidade que não é a minha….
E agora sou EU novamente!!!
Depois de me encontrar tenho vontade de mudar….
De fazer tudo…
De voltar a sonhar…
Um sonho diferente…
Um sonho que possa realizar…
Como um filme que possa produzir…
E no qual eu serei a personagem principal!!!
A felicidade pode estar no virar da rua…
Ou pode estar do outro lado do mundo…
Mas eu vou comigo procura-la….
E juntas vamos encontra-la!!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Saudade!
Sinto o meu coração apertado!!!
Tentei encontrar as palavras exactas…
Para dizer o que eu sentia…
Mas tive medo...
Mentir para o coração, foi a solução!
Dizer que não é amor...
Que não guardo no peito o que de melhor me deixaste…
Não passam de mentiras inúteis,
Que não o convencem...
Rendi-me à nostalgia!!!
Entreguei, nos braços da saudade, o meu coração!
E ai ficou...
Na sombra de um amor outrora grande…
No reflexo de uma vida de sorrisos e mãos dadas!!!
E lá continua…
Entregue a uma saudade sem limites…
Aprisionada na minha ilusão,
Rodeada de sonhos e projectos…
Que nunca vou realizar…
Porque só faziam sentido a dois!
Em passos largos tento alcança-la….
E novamente idealizar sonhos….
Desenhar projectos…
Rebentar as cordas que me fazem prisioneira da saudade!
Quando fecho os olhos,
O tempo parece voltar!!!
Aquele tempo em que eu acreditava que os sonhos eram para nós os dois...
Tento escapar das lembranças…
Lembranças que alimentam a saudade…
Que torturam meu coração!
As memorias….
Os vestígios….
A marca de ti bem funda no meu peito…
Saudades de ti….
Saudades de mim….
Saudades dos dias em que fui feliz!!!
Emaranhada no novelo da saudade…
Consola-me a ideia….
De ter atravessado a ponte da ilusão que leva ao amor!!!
Sentir que realmente tenho a capacidade de amar!!!
Será que és só saudade???